Os seus treinos de corrida “batem” com o horário da chuva? Miguel Sarkis dá algumas dicas para esse problema.
É normal no verão sair para correr e, no horário do treino, lá está ela, a chuva, pronta para te acompanhar. É quase infalível, entre o final do ano e até os meses de março, quando as águas selam a despedida do verão e nos conduzem ao outono.
A chuva está lá e nosso treino também deveria estar. Como a grande maioria de corredores não pratica por achar perigoso, achei importante falar sobre o assunto, que quase não se houve. Como já corri tantos verões na chuva e sempre achei divertido, acredito que há uma forma segura para praticarmos nossa corrida, sem surpresas.
Quais os problemas?
1- Raios
2- Galhos de árvores que despencam
3- Piso escorregadio
4- Enchentes
5- Perda de visibilidade
6- Queda do rendimento do treino
Correndo na Chuva Fraca: geralmente a chuva fraca não deve apresentar problemas, a não ser que seja uma sequência de muitos dias de chuva. Nesse caso, os únicos cuidados que deveria ter é com o piso liso e molhado, e a possibilidade de escorregões. A chuva fraca, por outro lado, permite sentir-se livre, e a sensação de prazer de correr, sem barreiras. Então, se quiser experimentar, pode ser uma ótima experiência.
Correndo na chuva média: com as chuvas um pouco mais intensas temos algumas precauções com os raios e os ventos, que podem atrapalhar a corrida rotineira. Eucaliptos são árvores que desprendem galhos enormes e suas quedas causam ferimentos fatais nos corredores. Então, antes de correr em baixo de chuvas mais intensas, pense e observe o que realmente ocorre. Evite correr em baixo de árvores e bosques.
Correndo na Chuva Forte: chuva forte deve ser evitada, por vir acompanhada de raios e trovões, além da ventania que provoca despencar de galhos de árvores e os raios. Ao correr, os corredores estão sujeitos a atrair raios. Então, para as chuvas intensas, o melhor a fazer é: treinar mais cedo, antes da chuva, treinar na esteira ou descansar neste dia.
A chuva mais forte pode nos trazer também surpresas do tipo; ir e não poder voltar, por conta de alagamentos. O acúmulo de água nas ruas é uma realidade mundial e deve ser considerada. Os bueiros, invariavelmente, são confeccionados de forma a não prever o alagamento que os ocultam, permitindo a queda e a fatalidade. Há diminuição da visão e que, na cidade grande, pode oferecer risco de acidentes com veículos, pedras e lixo e a possibilidade de luxações.
Autor: Miguel Sarkis