A prática de corrida na infância é um assunto que levanta diversas discussões. Até que ponto começar jovem no esporte pode ser benéfico para saúde e desenvolvimento dos pequenos? Existe uma idade mínima para correr? Quais são os riscos da corrida para crianças?
É unanimidade entre os especialistas do assunto que estimular o exercício físico entre crianças e incluir um padrão de vida saudável para elas influenciará positivamente no crescimento e desenvolvimento humano. Porém, é importante estar atento ao perfil da criança para saber qual é a melhor atividade para ela realizar, além de tomar cuidado para que não exista rejeição ao esporte já nessa fase de desenvolvimento.
A educadora física e também idealizadora do Kids Training, Carolina de Freitas Souza, especializada em treinamentos para crianças, diz que é preciso atentar à duração e à intensidade da corrida para crianças. Correr é uma habilidade motora fundamental, que deve ser estimulada e desenvolvida por meio de exercícios. Já a corrida é um esporte que exige um pouco mais do corpo e requer mais das capacidades físicas, psicológicas e sociais. Por isso, o pequeno tem que estar preparado para não sofrer riscos de se machucar e atrapalhar o seu desenvolvimento.
Os mesmos benefícios que a corrida gera ao adulto ela oferece também às crianças, como aumento da capacidade respiratória, sociabilização, músculos e articulações mais fortes, melhoria na postura e equilíbrio, resistência e melhor foco na atenção durante as aulas. Mas é importante lembrar que as atividades têm que ser brincadeiras para crianças. Para isso, os pais devem fornecer apoio e orientação sobre como começar no esporte.
Estimular a atividade física na infância é uma forma de desenvolver todas essas capacidades citadas para toda a vida. É nessa fase que ocorre a aquisição de um repertório motor para os estágios posteriores da vida, como a adolescência e a fase adulta.
Olha ai pessoal que bacana, porque não aproveitar os benefícios junto com os filhos, para que sejam adultos com hábitos saudáveis.
