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Diabetes, Aprender a Conviver - ANAD

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gravides

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ola sou diabética há mais ou menos uns 10 anos e descobri que estou gravida e estou muito preocupada com tudo.

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daianeanjos
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FF49

Primeiramente, FELIZ ANO NOVO !

Parabéns em segundo lugar pela gravidez .

Uma grande coincidência na reportagem anexa que saiu na Folha de São Paulo, que li agora nestes feriados de festas, veja o link :

www1.folha.uol.com.br/equil...

Vou enviar para você outras matérias, mas de pronto, acompanhada devidamente pelo seu obstetra e endocrinologista e fazendo um controle adequado, vá com Deus !

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10 Coisas que Você Precisa Saber sobre Gestantes com Diabetes

A gestação determina uma série de transformações na vida de uma mulher. Essas alterações, que são de natureza anatômica e fisiológica, geram ansiedade e também uma série de cuidados. Para a vida de uma futura mamãe com diabetes não é diferente, contudo, as precauções e as preocupações são maiores. Seguem abaixo 10 coisas que toda gestante com diabetes deve fazer e saber.

1- Todas as malformações que acontecem nos filhos de mães com diabetes afetam órgãos que se formam nas oito primeiras semanas de vida intrauterina. É importante programar a gravidez para que a futura mamãe esteja recebendo o devido tratamento.

2- Caso a mãe engravide sem uma programação, não há motivo para pânico. O medo e apreensão dificultam o controle da taxa de glicemia no sangue. A melhor saída, em todos os casos, é ter confiança, procurar um médico imediatamente e seguir à risca todo o tratamento.

3- Bebês nascidos de mães com diabetes podem apresentar um maior risco de desconforto respiratório, macrossomia, policitemia com hiperviscosidade, hipoglicemia, malformações congênitas, hipocalcemia e hipomagnesemia, mas o controle glicêmico adequado durante a gravidez evita estes tipos de complicação.

4- Muitas mães se sentem culpadas e temerosas de que o filho venha a ter problemas por conta do diabetes, atitude que dificulta o tratamento. É preciso ter pensamento positivo sempre. O apoio da família, e em determinados casos, de um psicólogo são importantíssimos nesta fase.

5- Até o presente momento, não há estudos que comprovem a segurança de antidiabéticos orais, por isso, não são recomendados para realizar o controle de glicemia das gestantes. Mesmo atravessando a barreira placentária, porém em pouca quantidade, a insulina é o método mais eficaz e indicado pelos médicos para manter a glicemia controlada. Mulheres diabéticas que usam medicação oral não devem interromper o seu uso até a consulta médica, que deve ser providenciada o mais breve possível

6- Independente de o parto ser normal ou cesáreo, a mãe tem que ter uma assistência médica constante, pois a necessidade de insulina diminui após o nascimento do bebê, podendo provocar uma hipoglicemia na mãe.

7- A automonitorização glicêmica, que é a prática do paciente diabético de medir e regulamentar a sua própria glicemia através de fitas e/ou aparelhos de uso doméstico, é fundamental na época da gestação. Junto ao pré-natal, é importantíssimo que a futura mamãe o realize constantemente, com orientação médica.

8- A mulher deve ainda ser incentivada a realizar atividades físicas com exercícios próprios para gestantes, como hidroginástica, caminhadas e aulas de alongamento e relaxamento corporal, porém, sempre respeitando seus limites. Mulheres que não costumam fazer exercícios físicos, devem aguardar a orientação do médico sobre o que podem fazer.

9- É importantíssimo cuidar da alimentação, praticar exercícios e realizar os exames recomendados, como fundo de olho e microalbuminúria a cada trimestre da gestação, de acordo com a indicação médica.

10- Na hora de escolher entre o parto normal ou a cesárea, a decisão é da paciente, que pode tirar dúvidas com o médico obstetra. A escolha do tipo de parto vai depender bastante do estado de saúde da mãe e do controle do diabetes. Por isso, há necessidade de uma assistência médica constante, de preferência com um obstetra especializado em gestações de alto risco. Cada vez aumenta o número de partos bem sucedidos de gestante com diabetes, com mãe e bebê perfeitamente saudáveis e sem complicações.

Fonte: Portal da SBEM- Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia