O diabetes é uma doença em que o metabolismo de açúcares fica comprometido. Muitas pessoas acreditam que quando são diagnosticados com diabetes, não poderão mais comer muitos alimentos que costumavam comer antes do diagnóstico. Também pensam que como os frutos são doces, estão carregados com açúcares e então devem ser evitados. Então, estas afirmações são verdadeiras? Há frutas que de fato são proibidas para as pessoas com pré-diabetes ou diabetes? A resposta é não! A seguir, vamos derrubar esse mito sobre frutas proibidas para pessoas com diabetes.
A pergunta que não quer calar… Existem frutas proibidos para diabéticos? Não, as pessoas com diabetes podem comer as frutas que desejarem. Então, de onde surgiu esta concepção equivocada? A resposta para isso está associada ao índice glicêmico dos alimentos e à maneira como funciona o metabolismo das pessoas com diabetes. As frutas contêm vitaminas, minerais, fibras e carboidratos; e estes últimos são os que causam maior preocupação.
Como as frutas são ricas em fibras solúveis e insolúveis, parte de seus carboidratos não são absorvidos na corrente sanguínea, e os que são, fazem isto lentamente. Isso evita que se apresentem os perigosos picos de açúcar no sangue. Quanto maior a quantidade de fibras de um alimento, menor o índice glicêmico (efeito do alimento no açúcar no sangue), e melhor é este alimento para quem sofre de diabetes.
Não é verdade que existem frutas que as pessoas com diabetes não possam comer, mas o controle da porção é fundamental para evitar os temidos picos de açúcar no sangue. Hoje em dia, os médicos recomendam comer uma média de 4 a 5 porções de frutas por dia. Cada porção não deve ser superior a 15 g de carboidratos. Então, como podemos calcular a porção certa de fruta, mantendo em mente as sugeridas 15 g de carboidratos?
Em primeiro lugar, as melhores opções de frutas para quem tem diabetes são as frutas frescas. A segunda opção seriam as frutas congeladas e enlatadas, sem adição de açúcar. Os diabéticos devem manter distância ou consumir em quantidades muito pequenas as conservas de frutas em calda de açúcar, sucos de frutas com adição de açúcar, e geleias. Agora vamos falar sobre as porções. Uma porção de fruta equivale a 1 fruta média, ½ copo de suco de frutas frescas, ½ xícara de frutas frescas ou congeladas. As bagas pequenas e melões têm a mesma quantidade de carboidratos em ¾ a 1 xícara de frutas.
Resumindo, de uma maneira geral, não há frutas que estejam fora do alcance das pessoas com diabetes. Na realidade, os frutos devem ser incorporados à nossa dieta diária, já que estão carregados com vitaminas, minerais e fibras essenciais, os quais irão beneficiar a sua saúde geral, ajudando a controlar o peso, colesterol e no detox do organismo! Conte-nos sobre suas frutas favoritas, e sobre o que você pensa sobre frutas e sua importância para as pessoas com diabetes!
Fonte: Posted by DiabeTV Brasil - março 16, 2015
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FF49
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Prezados Geraldo e Oliveira43, muito obrigado pelas respostas e questionamentos. estou elaborando uma resposta adequada para aclarar suas pertinentes dúvidas. Espero poder responde-las no mais tardar amanha.
1. Mito ou Verdade: O portador de diabetes pode consumir todos os tipos de frutas?
Verdade! Quando se trata de Diabetes a fruta é vista com desconfiança, mas atualmente, com os novos tratamentos dietéticos as restrições de alimentos têm sido cada vez menor e o termo “dieta para diabéticos” já caiu em desuso. Não existe uma fruta que o portador de diabetes possa ou não comer, o que existe e a quantidade e o horário a ser respeitado.
É de grande importância que as pessoas com diabetes sejam educadas no sentido de adotar hábitos alimentares saudáveis, hábitos estes semelhantes aos das pessoas não diabéticas que pretendem alcançar um bom estado de saúde e qualidade de vida.
A Frutose é o açúcar natural das frutas e não prejudica a saúde dos diabéticos, desde que usadas em porções adequadas. Como não estamos falando de um indivíduo específico, a recomendação de frutas segue a da Pirâmide Alimentar da FAO (Food and Drug Administrations), ou seja, mínimo de 3 e máximo de 5 porções ao dia.
*Cada indivíduo tem sua necessidade energética individualizada, e as porções são dadas em cima deste valor, dos fracionamentos e do objetivo do paciente, portanto procure uma Nutricionista.
Dicas de Consumo:
As frutas são alimentos saudáveis, ricas em vitaminas, mineiras e fibras. É fonte de energia para o corpo, mas não por isso devem ser consumidas á vontade;
O uso exagerado de frutas pode causar hiperglicemia e ganho de peso;
Consumir uma porção de fruta nas grandes refeições (café da manhã, almoço e jantar), é a indicação mínima de consumo – 3 porções/dia;
As frutas, quando possível, devem ser consumidas com as casas e bagaços, ricos em fibras e diminuíram o tempo de absorção da glicose;
Nos outros lanches, dê preferência ao consumo de uma fruta associadas á produtos integrais: aveia, farelo de trigo, granola;
No caso de hipoglicemias, para correção prefira frutas de alto índice glicêmico e de rápida de absorção, como: Suco de uva, laranja ou melancia;
Algumas frutas, como a uva, o caqui, a banana nanica e a manga têm mais açúcar que outras, o que não proíbe o seu consumo, mas indica á necessidade de controlar o tamanho da porção a ser ingerida, o horário e glicemia do momento;
Que tipos de frutas um portador de diabetes pode consumir?
TODAS!
Mas use com moderação
2. Carambola pode matar doente renal crônico, diz pesquisa
Ribeirão Preto – Uma pesquisa iniciada em 1996 na Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, da Universidade de São Paulo (USP), descobriu que a carambola possui uma neurotoxina (só atua no sistema nervoso) que pode levar os doentes renais crônicos à morte. “Pacientes com insuficiência renal estão proibidos de comerem o fruto ou o doce ou ingerirem o suco de carambola”, afirma o professor associado do Departamento de Bioquímica e Imunologia da faculdade, Joaquim Coutinho Neto. A cura dá-se com a hemodiálise.
Em 35 casos documentados com doentes nessa situação, o médico-assistente da Divisão de Nefrologia do Hospital das Clínicas, Miguel Moysés Neto, constatou sete óbitos, dois anteriores ao início do estudo.
“A carambola é saudável, boa e rica em vitamina C, e só faz mal às pessoas que tenham insuficiência renal”, afirma Coutinho. Ele recomenda ainda atenção aos diabéticos que tenham lesão renal e epilépticos em tratamento.
Moysés acrescenta que os pacientes que fazem diálise peritonial e até os que não fazem a diálise também não devem alimentar-se de carambola para não correr riscos. Coutinho revela ainda outro detalhe curioso: a toxina da fruta age como um inseticida natural. E um inseticida comercial está em estudo.
A pesquisa começou quando Moysés recebeu um paciente que fazia diálise, de cerca de 54 anos, em agosto de 1996. Ele tinha sintomas estranhos, como confusão mental e soluços incoercíveis (intratáveis). Após 36 horas, ele morreu. Os exames clínicos nada constataram. A única diferença era que o paciente tomou antes um suco de carambola.
Moysés sabia que pesquisadores de Botucatu, em 1992, haviam citado que vários pacientes renais tiveram soluços quando um deles distribuiu carambolas aos colegas, antes de uma sessão. Os parentes nada apresentaram. Suspeitava-se que os frutos tinham agrotóxicos, mas não pesquisou-se e ficou uma lacuna na literatura médica até o surgimento do paciente de Ribeirão Preto, que tinha um pé da fruta no fundo do quintal, descartando a possibilidade do uso de agrotóxico.
Uma semana após a morte do paciente, Moysés atendeu outro que tinha tomado meio litro de suco de carambola. A hemodiálise curou-o e o médico avisou os demais que a carambola poderia ter uma toxina. Para confirmar isso, telefonou para Coutinho e pediu uma análise da fruta. Coutinho injetou sucos no sistema nervoso em cerca de 20 camundongos, verificando que todos tiveram convulsões – alguns morreram e outros tiveram um mal epiléptico. Porém, injetado no estômago, nada apresentaram.
Em seguida, o pesquisador tratou ratos com cloreto de mercúrio, provocando lesões renais crônicas nos animais, para simular um humano nessa situação. Aí, com o suco injetado no estômago, os ratos apresentaram soluços e convulsões.
“A neurotoxina da carambola, ingerida por uma pessoa normal que come a fruta, é absorvida pela digestão, filtrada pelo rim e excretada, sem sintomas”, diz Coutinho. “Mas, se o rim não funciona, essa toxina é absorvida, concentra-se no sangue, atinge os neurônios em concentração maior e provoca soluços e convulsões.”
A partir daí, intensificaram-se os estudos. Outros pacientes intoxicados foram atendidos, quatro morreram (de Divinópolis, Uberaba, São Paulo e Franca) – os outros dois, um de Ribeirão Preto e outro de Franca, morreram antes do início da pesquisa. “Um intoxicado grave morre até com o tratamento; a convulsão avançada é quase irreversível”, explica ele.
O primeiro trabalho publicado no mundo sobre esse assunto ocorreu em 1998, pela revista européia Nephrogy Dialysis Transplantation, quando Moysés e Coutinho descreveram os seis primeiros casos. Até setembro deste ano, o segundo trabalho, com 32 casos (não deu tempo de incluir os três últimos) será publicado pela mesma revista. Cientistas chineses publicaram um artigo nos Estados Unidos em 2000 também sobre a carambola com doentes renais crônicos, citando 20 casos e oito óbitos.
Coutinho diz ainda que a carambola tem dez variedades, com diferenças de uma para outra. As mais ácidas têm mais toxina e não bicham, enquanto as maiores e mais coloridas têm menos toxina. “A árvore, em sua evolução, selecionou a toxina para se defender do ataque das moscas das frutas”, diz o pesquisador. “É um inseticida biológico, natural.”
Ele diz que os agricultores podem plantar pés de carambolas ao redor dos pomares ou colocar frutos em pontos estratégicos para combater as moscas. O pesquisador tenta desenvolver um inseticida comercial a partir da toxina já purificada. Após determinar a estrutura química completa, será feita a síntese laboratorial para chegar-se ao inseticida, provavelmente no final de 2003, após testes de campo.
De outra fonte :
" Pessoas portadoras de insuficiência renal crônica não podem comer carambola, pois esta fruta possui uma toxina natural - a caramboxina - que não é filtrada pelos rins destas pessoas, ficando retida no organismo e atingindo o cérebro, podendo induzir crises de soluços, vômito, confusão mental, agitação psicomotora, convulsões prolongadas (estado de mal epiléptico), coma e levar inclusive, à morte. Portadores de diabetes devem consultar o médico antes de comer, pois podem sofrer de insuficiência renal e não saber. Pessoas sem problemas renais devem evitar o abuso no consumo da carambola. Isso porque seu teor de ácido oxálico pode eventualmente produzir cálculos renais em indivíduos mais sensíveis.
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