Insulina é o hormônio produzido nas ilhotas de Langerhans, células do pâncreas. Promove a absorção da glicose circulante na corrente sanguínea pelas células presentes nos músculos e no tecido adiposo.
Quando os carboidratos são ingeridos e absorvidos, a glicemia aumenta. Nesse momento, as células produtoras de insulina liberam esse hormônio. A liberação reduz a glicemia, levando a glicose do sangue para o fígado, músculos e tecido adiposo. Será usada mais tarde na produção de energia.
A insulina é a “chave”, e o receptor insulínico é a “fechadura”. Quando a porta se abre, a glicose entra.
O defeito do Diabetes pode estar na “chave” ou na “fechadura”, impedindo a glicose entrar na célula, acumulando-se no sangue . Assim se caracteriza a Hiperglicemia.
Os diabéticos que não produzem insulina necessitam desse hormônio em injeções diárias.
A insulina começou a ser produzida industrialmente, em 1923, pela extração desse hormônio do pâncreas de animais bovinos e suínos.
Desde os anos 80, com o advento das técnicas da Engenharia Genética, toda insulina comercializada é denominada Insulina Humana. pois a molécula sintetizada é exatamente igual à molécula de insulina produzida pelo homem.
Esta metodologia consiste em inserir numa célula (bactéria ou levedura) o gem humano responsável pela síntese da insulina. Esta nova célula modificada, irá multiplicar-se em condições adequadas (processos de fermentação) e produzir moléculas de insulina.
Mais recentemente, surgiram os medicamentos denominados análogos de insulina, que não são propriamente a insulina em si, mas moléculas modificadas em laboratório para obterem melhor controle glicêmico.