Biópsias cegas
Uma equipe de engenheiros e médicos dos Estados Unidos começou a testar um novo robô-cirurgião capaz de operar dentro de um equipamento de ressonância magnética.
O objetivo do robô é realizar biópsias de câncer da próstata de forma mais rápida, mais precisa e menos desconfortável para o paciente.
Se passar pelos testes, futuramente o robô também poderá ser usado na aplicação de terapias contra o câncer.
"O câncer da próstata é a última forma de câncer ainda diagnosticada com biópsias cegas, por isso estamos trabalhando para mudar isso com a tecnologia guiada por imagem," disse a Dra. Clare Tempany, do Instituto Politécnico Worcester. "O principal objetivo do nosso grupo é desenvolver tecnologias que permitam ampliar as capacidades dos médicos para tratar seus pacientes."
Atualmente, a maioria das biópsias da próstata é feita usando imageamento por ultrassom. Embora uma ecografia consiga localizar a próstata, essa técnica de imagem não tem precisão suficiente para determinar onde está o potencial tumor - é por isso que os médicos chamam o procedimento de biópsia cega, com a agulha sendo usada para perfurar vários pontos na expectativa de capturar o tecido doente para posterior análise.
Já a ressonância magnética produz imagens anatômicas e de caracterização de tecido detalhadas, podendo potencialmente identificar as lesões cancerosas.
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