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DIABETES URBANO: COMBATENDO O DESAFIO NAS GRANDES CIDADES

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 Um a cada 11 adultos no mundo tem diabetes. Dessas pessoas, 65% vivem em ambientes urbanos

As cidades estão na linha de frente da prevenção e combate à doença que é responsável por mais de cinco milhões de mortes no mundo.

Ao mesmo tempo em que as cidades são importantes motores do desenvolvimento e redução da pobreza, elas modificaram diretamente a rotina, qualidade e estilo de vida e, também, a saúde das pessoas que nelas habitam. De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), mais de 50% da população mundial vive em centros urbanos² e, segundo o último relatório da entidade, as próximas décadas trarão mudanças profundas em como as pessoas se relacionam e se distribuem por esses locais. Até 2050, a expectativa é que 66% da população mundial viva em cidades².

Especialistas já confirmaram o aumento no número de pessoas diagnosticadas com doenças características de ambientes urbanos como estresse, hipertensão, ansiedade e depressão. Porém, outra doença chama atenção pelo aumento significativo que teve nos últimos anos: o diabetes.

O Atlas do Diabetes de 2015 da Federação Internacional do Diabetes (IDF) mostra que mais de 415 milhões de pessoas em todo o mundo têm diabetes. Dessas, 65% vivem em ambientes urbanos e quatro de cada cinco casos da doença estão localizados em países de baixa e média renda¹.

Os especialistas apontam que o problema está ligado a como as pessoas têm levado suas vidas nesses locais. “A rotina que as grandes cidades impõem às pessoas – falta de tempo e locais apropriados para atividades físicas e dietas pouco saudáveis – nos levam a crer que este estilo de vida das grandes cidades tem contribuído e muito para o crescimento do número de casos de diabetes”, afirma a médica endocrinologista Mariana Narbot, Gerente Médica da Novo Nordisk para a América Latina.

O diabetes tipo 2 é o tipo mais comum da doença. Chamado de diabetes adquirido este corresponde a 90% dos casos. Ocorre pela insuficiência ou resistência à insulina (ação alterada da insulina). A obesidade, o sobrepeso e o sedentarismo são os principais fatores associados de risco.

Além do impacto na saúde das pessoas, as cidades também sofrem com as consequências deste aumento da doença. Cerca de 12% das despesas globais de saúde são dedicadas ao tratamento do diabetes e suas complicações¹. Só em 2015, por exemplo, os custos dos governos sul-americanos e dos países da América Central com a doença somaram 34,6 bilhões de dólares juntos¹.

Hoje, o diabetes urbano é um dos grandes desafios no combate à doença e as cidades são a linha de frente para mitigar o problema. Com foco na prevenção, diagnóstico precoce e tratamento de qualidade, desde 2014, a Novo Nordisk propõe o debate acerca do diabetes urbano. Isso tudo com o objetivo de alertar as autoridades e a população sobre os riscos, bem como chamar atenção para a discussão de como podemos todos trabalhar para construir ambientes urbanos mais saudáveis.

Um dos programas desenvolvidos pela Novo Nordisk sobre o diabetes nas cidades chama-se Cidades Mudando o Diabetes® (Cities Changing Diabetes®). O projeto, hoje presente em seis cidades do mundo, visa, através de parcerias, mapear, dividir e atuar na epidemia de diabetes nas cidades³.

Somente em 2015, o diabetes foi responsável pela morte de cinco milhões de pessoas no mundo. “O diabetes e suas complicações fazem parte das principais causas de morte em muitos países de todo o mundo. É uma doença que pode ser prevenida a partir da adoção de hábitos saudáveis e é nisso que as políticas públicas devem trabalhar. Ademais, o tratamento precoce e adequado permite que as pessoas com diabetes tenham vida longa e com boa qualidade”, afirma Dra. Mariana.

SOBRE O DIABETES

O diabetes ocorre quando o pâncreas perde a capacidade de produzir insulina ou a produz de forma insuficiente. Estas alterações na produção ou ação da insulina causam aumento da glicemia (açúcar no sangue). A insulina é essencial para o bom funcionamento do 

organismo, já que é um hormônio que age transportando a glicose do sangue (absorvida na alimentação) para dentro da célula, servindo como fonte de energia¹.

Existem tipos diferentes de diabetes, tendo em comum à elevação da glicose na circulação sanguínea. Os dois principais tipos de diabetes são o diabetes tipo 1 e o tipo 2, abaixo descritos. Os motivos pelos quais a taxa de açúcar se eleva nestas duas formas distintas de diabetes diferem, bem como a faixa etária que acometem, a velocidade de instalação da doença (abrupta ou insidiosa), a presença ou não de sintomas ao diagnóstico e a interferência de fatores ambientais / estilo de vida para a sua instalação.

Tipo 1 – Na maioria dos casos trata-se de uma doença autoimune, caracterizada pela destruição das células beta do pâncreas, responsáveis pela produção de insulina. A insulina é essencial para que a glicose presente no sangue seja utilizada pelo organismo. O diabetes tipo 1 é geralmente diagnosticado ainda na infância ou adolescência, mas pode surgir também em outras faixas etárias.

Tipo 2 – É o mais comum e corresponde a 90% dos casos. Ocorre por dois fatores:

– Inexistência ou insuficiência de insulina;

– Resistência à insulina (ação alterada da insulina).

Cerca de 50% dos portadores de diabetes tipo 2 não sabem de sua condição, justamente pelos poucos sintomas que apresentam no início da doença.

Gestacional – Ocorre quando a elevação na taxa de glicose no sangue é observada pela primeira vez durante a gravidez. Na maioria dos casos, esta taxa se normaliza após o parto, porém as mulheres que apresentam diabetes gestacional possuem um risco maior de desenvolverem diabetes tipo 2 futuramente.

A mortalidade por diabetes está principalmente associada às complicações da doença. As principais são: retinopatia, nefropatia e vasculopatia (AVC, infarto, etc).

Se diagnosticado precocemente e controlado adequadamente, o diabetes é uma condição que permite ao portador longevidade e qualidade de vida.

SOBRE A NOVO NORDISK

A Novo Nordisk é uma empresa de saúde global com mais de 90 anos de inovação e liderança no tratamento do diabetes. Essa tradição deu à companhia a experiência e a capacidade de ajudar também pessoas em outras condições crônicas como: hemofilia, distúrbios do crescimento e obesidade. 

Com sede na Dinamarca, a Novo Nordisk emprega aproximadamente 40.300 pessoas em 75 países e comercializa seus produtos em mais de 180 países. Para mais informações, visite novonordisk.com.br.

Referências:

International Diabetes Federation. IDF Diabetes Atlas 7th edn. Brussels, Belgium: International Diabetes Federation, 2015.

United Nations, Department of Economic and Social Affairs, Population Division (2014). World Urbanization Prospects: The 2014 Revision, Highlights (ST/ESA/SER.A/352).

citieschangingdiabetes.com

Fonte:

Artigo Portal tiabeth de 30 de abril de 2016

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