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A OPS e OMS pedem para dar mais atenção ao controle da hipertensão.

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Fonte : FOODNEWS LATAM , 26 de maio de 2015

Somente uma de cada cinco pessoa com hipertensão na América Latina e no Caribe conseguem manter sua pressão arterial abaixo de 140/90.

A OPS e OMS pedem para dar mais atenção ao controle da hipertensão .

No marco do Dia Mundial da Hipertensão que foi comemorado no dia 17 de maio, a Organização Panamericana de Saúde (OPS) e a Organização Mundial de Saúde (OMS) clamam aos governos, aos profissionais de saúde e toda a sociedade para prestar mais atenção no controle da pressão arterial para prevenir enfermidades do coração, acidentes cerebrovasculares e insuficiência renal, entre outros problemas de saúde,potencialmente mortais.

" A hipertensão, que é o principal fator de risco para sofrer e morrer como consequência de um evento cardiovascular de maneira prematura, afeta aproximadamente 250 milhões de pessoas nas Américas e, na maioria dos países,os índices de controle da pressão arterial são inaceitavelmente baixos” , afirmou a Diretora da OPS/OMS, Carissa F.Etienne.

Manter a pressão controlada significa que quem padece da hipertensão ,consegue manter valores da pressão arterial inferiores a 140/90 milímetros de mercúrio (mm Hg) durante os 365 dias do ano.

Estima-se que na América Latina e no Caribe, ao redor de 80 % das pessoas com hipertensão não tem um controle adequado da sua pressão arterial.

De acordo com o Estudo Epidemiológico Prospectivo Urbano Rural sobre hipertensão (PURE, sigla em inglês ) na Argentina, Brasil e Chile, de forma combinada, somente ao redor de 57 % dos hipertensos conhecem sua condição, e somente 53% destes estão realizando tratamento, e somente 30 %das pessoas tratadas tem sua pressão arterial controlada.

Entretanto, o percentual com sua pressão controlada cai ao nível de 19 % caso leva-se em conta os hipertensos independente da sua condição de tratamento e do nível de conhecimento da sua condição.

Os países das Américas assumiram um compromisso de alcançar em 2019 que pelo menos 35% das pessoas com hipertensão tenham a pressão arterial controlada.

Até o momento, somente três países superam esta meta: Canadá (68%), os Estados Unidos (52%), e Cuba (36%); os demais terão que realizar maiores esforços para atingir esta meta.

Pedro Orduñez, assessor regional em Prevenção e Controle de DoençasCrônicas da OPS/OMS, destacou que não se pode curar a hipertensão, mas se pode prevenir, retardar e controlar.

Declarou: " Neste Dia Mundial da Hipertensão queremos chamar a atenção particularmente de todos os adultos a checar sua pressão arterial periodicamente , a consumir mais frutas e verduras, a levar uma vida fisicamente ativa, a diminuir o consumo de sal, a evitar o álcool e o tabaco, e tomar diariamente os medicamentos para a pressão se foram prescrito pelo seu médico".

Como complemento às ações de prevenção, e para melhorar a qualidade dos cuidados e ações de prevenção e consequentemente o controle da hipertensão, os Centros para o Controle e Prevenção de Enfermidades (CDC) dos Estados Unidos em colaboração com a OPS/OMSl evam adiante um projeto que poderia contribuir significativamente a lograr a meta mundial de reduzir a prevalência da pressão arterial elevada em uns 25% em 2025 e desta maneira evitar milhões de mortes por transtornos cardiovasculares.

Barbados foi o primeiro pais da região a colocar em prática o Projeto Global de Padronização do Tratamento da Hipertensão (GSHT, sigla em inglês) e outros países planejam começar a implementa-lo brevemente.

Por outro lado, desde 2013, os países da região podem adquirir através do Fundo Estratégico da OPS/OMS, uma série de medicamentos de qualidade e a preços acessíveis , para o tratamento da hipertensão, da mesma forma também, o Diabetes e alguns tipos de cânceres. Esta iniciativa busca contribuir aos países que avancem e tenham acesso a uma cobertura universal de saúde e responde a uma estratégia da OPS/OMS para prevenir e controlar as doenças não transmissíveis entre 2012 e 2025.

Maiores informações entre no site: paho.org

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FF49
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Oliveira43

No dia 31 de maio de 2015, deparei com uma pergunta estranha para mim. Estamos na fila da largada de uma corrida cross country no Santuario do Caraca - MG com uma altitude de 1297 m , e conversando com uma pessoa o porque de correr , descobrimos que ambos estavam ali pela saúde , já que somos diabéticos do tipo 2 e hipertensos. Porém o mesmo quando vai correr não toma os medicamentos por acreditar que a atividade física naquele momento é capaz de substituir os medicamentos. Fiquei calado por não conhece - lo , mas pensei que ele esta equivocado. Atividade física é uma coisa e medicamentos são outra coisa. Ou será que estou errado ?