Fonte: Revista Anadinforma
Autor: Psic. Carolina Del Guídice Antunes
Na atualidade o D.M. é considerado um dos mais importantes problemas de Saúde Pública, tanto pelo número de pessoas portadoras, quanto pelos
custos envolvidos no controle e tratamento da doença.
Um dos maiores problemas encontrados pelos profissionais da área da saúde no processo de intervenção do paciente diabético, é a baixa adesão
ao tratamento, que muitas vezes está relacionada com o fato da pessoa ter que alterar seus hábitos de vida.
Portanto, deve-se estimular e reeducar os pacientes, para que eles consigam manter o Diabetes controlado.
A Educação em Diabetes tem sido valorizada e é considerada parte integrante do tratamento de doenças crônicas.
Esses programas de educação devem levar em consideração aspectos psicológicos, culturais, sociais e interpessoais de cada paciente, para que eles possam participar de todo o processo, compreender a realidade de cada um e como organizam o seu cotidiano, a fim de estabelecer estratégias de intervenção.
A descoberta do Diabetes acarreta muitas vezes um choque emocional, que acaba envolvendo não apenas o paciente, e sim, sua família e vida
social.
Dessa forma a mudança de hábitos de vida é um processo lento e difícil, particularmente no que se refere à alimentação.
Com relação ao seguimento da terapêutica medicamentosa, as principais dificuldades estão relacionadas ao número de medicamentos utilizados, ao
alto custo, aos efeitos adversos e ao grau de instrução dos pacientes, o que limita o acesso a informação e à compreensão.
A despeito dos esforços para conseguir que os pacientes diabéticos sigam o plano alimentar, atividade física e terapêutica medicamentosa tem-se observado que a adesão ao tratamento é baixa.
Acredita-se que a melhor compreensão dos aspectos psicológicos (sentimentos e comportamentos) pode interferir na motivação e na predisposição para a incorporação das mudanças do dia-a-dia.
