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Associação Brasileira de Portadores de DPOC

Qual a sua história com a DPOC?

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Compartilhe com a comunidade um pouco da sua trajetória com a DPOC. Fale sobre a sua vida antes e depois do diagnóstico, como sintomas, tratamento, dia-a-dia etc

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SimoneHU
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Lourdes61

Ainda não posso falar sobre o tratamento. Estou começando. estou com muita esperança de melhorar minha qualidade de vida. Eu trabalho e não posso parar ainda.

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anaalves

Meu pai tem 76 anos e descobriu que tem a dpoc há 3 anos mas acho que tem há mais tempo, baixou uti ficou internado 17 dias sendo 6 na uti está andando com ajuda não está se alimentando pouco e cansa até pra levantar da cama. No hospital me disseram que ele não aguenta mais nem um ano. É triste vê lo sofrer. Toma 4 broncodilatadores e mesmo assim está mórbido. Me ajude por favor o que devo fazer para melhorar a sobrevida dele?

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helo23 in reply toanaalves

Cuidando dele com carinho, e sobretudo com muita paciencia!

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AlessandraTranquilli in reply toanaalves

Ana, fiquei tocada com a sua história, pois a minha avó, quando tinha a mesma idade do seu pai, passou por situação muito semelhante. Foi diagnosticada com DPOC (apesar de, como você, achar que ela já tinha o problema há muito tempo, e não sabíamos). Nessa época, ficou mais de vinte dias internada e passou uma semana na UTI. Os médicos não acreditavam que ela sobreviveria e deram um prognóstico muito pessimista após a alta. A melhor parte da história é que já faz seis anos desde o diagnóstico. Nos disseram que devíamos nos preparar, pois a reinternações seriam frequentes. Nesses seis anos, foram somente duas reinternações. Comemoramos cada ano de vida dela, como uma vitória. Sei que não há receitas prontas, mas posso compartilhar o que temos feito ao longo desse período para conviver com a DPOC, garantindo a melhor qualidade de vida possível para ela. Primeiro, encontramos um pneumologista muito competente e disponível, que nos ensina a reconhecer os mínimos sinais de agudização do quadro, para fazermos intervenção precoce que evite as internações. Para fases agudas, o médico prescreveu um suplemento alimentar especifico para DPOC (Respifor). Esse suplemento tem sido crucial nas fases de agudização, em que ela tem dificuldade de se alimentar. Infelizmente é um suplemento caro. Além disso, ela faz uso diário de Spiriva e Alenia. Faz nebulizações diárias atualmente, mas nos primeiros anos, somente utilizava a nebulização esporadicamente em momentos de maior cansaço. Temos o concentrador de O2 fornecido pela secretaria municipal de saúde. Somente no último ano ela tem feito uso mais regular, antes disso, o uso também era limitado a situações de maior desconforto. Ainda não experimentamos a fisioterapia pulmonar, prescrita pelo médico e sobre a qual tenho ouvido acerca dos benefícios, porque é um tratamento caro não coberto pelo SUS em minha cidade. Nos últimos meses o quadro tem se agravado lentamente, ela tem deixado de fazer as atividades que anteriormente realizava, e está cada vez mais dependente do concentrador de O2. Lamento porque isso impacta diretamente sobre o humor e a qualidade de vida dela, é triste nos sentirmos impotentes. Gostaria que o SUS disponibilizasse também os concentradores portatéis, sair de casa começou a se tornar algo muito dificil para ela. Mas todo esse meu longo relato, é para ao final das contas, dizer que essas são estratégias, mas como disseram antes, amor e paciência são dois ingredientes fundamentais nessa luta!

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Zulania in reply toanaalves

É assim mesmo a fase final da dpoc, infelizmente. Minha mãe está com 77,tem dpoc há vários anos, fumou por 60 anos, sentia cansaços e muita falta de ar ao mínimo esforço. Atualmente só respira com o oxigênio, não caminha mais, perdeu a força das pernas, e mesmo qdo é carregada cansa muito. Agravou esses sintomas depois de uma infecção pulmonar, daí agravou o quadro cardíaco, ela tem insuficiência cardíaca devido ao pulmão problemático. O médico tb disse que de agora pra frente temos que ser pessimistas em relação ao quadro de saúde dela. E de fato ele parece ter razão. Ela teve alta hospitalar e desde então não obteve nenhuma melhora, a fibrilação atrial que eles tinham revertido com remédios, voltou. Só mesmo muito carinho e paciência para cuidarmos deles qdo chegam nesse ponto.

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Mimini

Nossa ja venho desconfiança a 10 anos vivia sem energia cansada tosse cronica inflamação quase infecciosa de repetição .quando fiquei sem respirar corri no posto medico escutou pulmão ja deu beclometasona pediu espirometria tomografia deu fibrose enfisema bronquiolite respiratoria nodulo mediastino moderado

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Mimini in reply toMimini

53 anos eu tenho

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