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Síndrome metabólica - como ela é? Quais as consequências de não tratá-la?

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Nota ao leitor:

As notas a seguir são dirigidas principalmente aos leigos em medicina e têm por objetivo destacar os aspectos mais relevantes desse assunto e não visam substituir as orientações do médico, que devem ser tidas como superiores a elas. Sendo assim, elas não devem ser utilizadas para autodiagnóstico ou automedicação nem para subsidiar trabalhos que requeiram rigor científico.

O que é a síndrome metabólica?

A expressão Síndrome Metabólica refere-se a um conjunto de fatores metabólicos que se manifestam num indivíduo e aumentam os riscos de desenvolver doenças cardíacas, acidentes vasculares cerebrais e diabetes mellitus. A Síndrome Metabólica tem como base a resistência à ação da insulina, obrigando o pâncreas a produzir mais insulina e elevando o nível dela no sangue.

Quais são as causas da síndrome metabólica?

Fatores genéticos, excesso de peso (principalmente na região abdominal) e ausência de atividade física contribuem para o aparecimento da síndrome metabólica e indicam a maneira de preveni-la ou combatê-la.

Qual é o mecanismo fisiológico da síndrome metabólica?

A resistência insulínica, ocorrência central da Síndrome Metabólica, corresponde a uma dificuldade desse hormônio em exercer suas ações, responsáveis por retirar a glicose do sangue e levá-la para o interior das células do organismo. A insulina também é responsável por inúmeras outras funções no organismo, participando, por exemplo, do metabolismo das gorduras, sendo sua ação fundamental para a vida. Geralmente ela está associada à obesidade, sendo esta a forma mais aparente da resistência.

Quais são as principais características da síndrome metabólica?

Nos Estados Unidos, um em cada cinco adultos tem a Síndrome Metabólica. Para a maioria das pessoas, o desenvolvimento da síndrome aumenta com o envelhecimento. O risco aumenta se a pessoa tem uma vida sedentária, se tem aumento do peso corporal, principalmente na região abdominal, histórico de diabetes mellitus na família, níveis elevados de gordura no sangue e pressão alta (hipertensão arterial).

A maioria das pessoas que tem a Síndrome Metabólica não apresenta sintomas até que lhe ocorra uma doença grave, como as doenças cardiovasculares e o diabetes mellitus. Assim, não existe um único critério aceito universalmente para definir esta Síndrome.

Como o médico diagnostica a síndrome metabólica?

O diagnóstico é dado quando três ou mais fatores de risco abordados abaixo estiverem presentes:

1. Grande quantidade de gordura abdominal (em homens com cintura maior que 102cm e nas mulheres com cintura maior que 88cm).

2. Baixo HDL ou "bom colesterol" (em homens com menos que 40 mg/dl e nas mulheres com menos do que 50 mg/dl).

3. Triglicerídeos elevados a 150 mg/dl ou superior.

4. Pressão sanguínea alta, superior a 135/85 mmHg.

5. Glicose elevada a mais de 110 mg/dl.

Apresentar três ou mais dos fatores acima sinaliza a presença de resistência à insulina.

Como o médico trata a síndrome metabólica?

A realização ou o aumento da atividade física e a perda de peso são as atitudes mais adequadas no tratamento da síndrome metabólica, mas pode ser necessário usar medicamentos para tratar os fatores de risco. Entre eles estão os chamados "sensibilizadores da insulina", que ajudam a baixar a açúcar no sangue, os medicamentos para pressão alta e aqueles para baixar a gordura no sangue.

Como evolui a síndrome metabólica?

A mortalidade geral na Síndrome Metabólica é duas vezes maior que na população normal e a mortalidade cardiovascular é três vezes maior.

Como prevenir a síndrome metabólica?

Perder peso e praticar alguma atividade física são as melhores formas de prevenir e tratar a Síndrome Metabólica. Detectar precocemente o problema pode reduzir o aparecimento de futuras doenças cardíacas e do diabetes mellitus.

Fonte: ABCMED, 2017 Acesso em: 30 ago. 2017.

Nota ao leitor:

As notas acima são dirigidas principalmente aos leigos em medicina e têm por objetivo destacar os aspectos mais relevantes desse assunto e não visam substituir as orientações do médico, que devem ser tidas como superiores a elas. Sendo assim, elas não devem ser utilizadas para autodiagnóstico ou automedicação nem para subsidiar trabalhos que requeiram rigor científico.

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